E teve petrolinense apoiando o golpe, entregando colegas de parlamento em troca de se beneficiar da ditadura, movimento que deixou mortos, feridas abertas em muitas das vítimas e uma mancha terrível para o nosso paí, detalha o professor e vereador Gilmar Santos, do PT.
COM VÍDEO
A data de 31 de março vem sendo demarcada e não celebrada há muito tempo já no Brasil. A data é um momento que se registra para que não mais aconteça.
Foram 21 anos de regime autoritário com a instalação de uma ditatura militar cruel e nociva ao país que deixou uma marca triste na história política brasileira.
Convidado do programa Dupla Conexão, Rádio Ponte FM, desta segunda, o professor e vereador Gilmar Santos, do PT de Petrolina, trouxe alguns episódios que antecederam ao golpe e que foram decisivos para o regime ditatorial se instalar no Brasil.
Gilmar conta que todo o processo que desencadeou a série de golpes na América Latina, e o Brasil fez parte deste triste momento da política mundial no começo da década de 60, esteve inserido no contexto da ‘guerra fria’ entre os Estados Unidos e a então União Soviética.
Um movimento que atingiu outros países e que influenciou “a sabotagem no país” ao se praticar fake news já na ´época, tachando o ´então presidente Joao Goulart de comunista, e de todo tipo de ataque pela ´série de reformas para o povo que ele apresentara na época. Quem o apoiou ou foi preso, torturado, ou foi preso, torturado e morto ou foi tudo isso e nunca mais ninguém viu.
“A ditadura militar é um período de perda de liberdade democrática. Entre os terríveis resultados, um empobrecimento diante do poder de compra do salário que se perdeu, passando de média de R$ 3 mil para um achatamento pós ditadura de R$ 500,00, apenas uma das terríveis consequências deste momento cruel para o país”, disse o professor Gilmar Santos.
E do ponto de vista histórico, Petrolina não passou despercebida do período sombrio no Brasil que foi o golpe militar de 1964.
“Então deputado federal, Nilo Coelho, secretário da mesa do Congresso, entregou para o comando da Câmara os nomes dos colegas que não aceitavam o golpe. Todos foram cassado, perderam seus mandatos, alguns presos e outros foram exilados”.
E o resto a gente sabe, pois está na história.
VEJA ABAXO A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA:
Por Cinara Marques
Redação Portal Tribuna Nordeste