Uma constante rotina tem preocupado pais e alunos de escolas da rede estadual em Petrolina/PE. Constantemente, alunos são dispensados mais cedo por ‘lacunas’ de professores, ou seja, falta de docentes em disciplinas diversas. Uma das alunas da Escola de Aplicação da UPE na ‘capital do sertão’ tem ficado bastante preocupada com a permanência dispensa das aulas por não contar com professores no quadro da unidade.
“Temos sido dispensados e não estamos gostando nada. Essa escola é uma das melhores da rede e agora passa por essa situação que realmente me preocupa”, disse Anna Júlia Alves, estudante do 2º ano do ensino médio da unidade.
Outra escola, a Escola de Referência em Ensino Médio Gercino Coelho (ERNEG), localizada no bairro Vila Mocó, também tem sido obrigada a mandar os estudantes mais cedo pra casa diante da não possuir professores em algumas disciplinas do curriculum da unidade.
“Eu como professora aposentada, lamento demais. Fui professora de escola de referência em PE e não lembro de ter passado por isso onde trabalhei”, disse Dalcirlene Marques, servidora pública aposentada, tia de outra estudante que tem sido dispensada antes do fim do horário de aula por não ter professor.
RESPOSTA
A Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (SEE) foi procurada pela reportagem do Portal Tribuna Nordeste para prestar esclarecimentos aos alunos e responsáveis que reclamam da falta de professores em escolas da rede estadual em Petrolina: Confira:
NOTA
A Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (SEE) informa que, desde o início da atual gestão, já convocou 9.040 professores aprovados no último concurso público, reforçando o compromisso com a valorização dos profissionais e o fortalecimento da Rede Estadual de Ensino. Desse total, 550 docentes foram nomeados para escolas vinculadas à Gerência Regional de Educação (GRE) Sertão do Médio São Francisco. A pasta destaca ainda que mantém orientações contínuas junto às GREs para que, em casos de ausência ou afastamento de professores, seja elaborado um cronograma de reposição de aulas, garantindo o cumprimento integral do calendário letivo.
Por Cinara Marques, redação Portal Tribuna Nordeste