Cinara Marques, da redação do Portal Tribuna Nordeste
POR NOTÍCIAS DO PARLAMENTO – Na sessão plenária desta quinta-feira, 8, a vereadora Rosarinha Coelho, do União Brasil, questionou o presidente da Câmara Municipal de Petrolina, vereador Osório Siqueira, do Republicanos, por que os projetos dela não têm entrado em pauta, enquanto outros que são apresentados depois, estão indo para a discussão e votação em plenário.
“Presidente eu queria que o senhor me explicasse, afinal sou nova nesta Casa, mas entrei pela porta da frente, por que os projetos que apresento não estão entrado em pauta. Eu me refiro ao projeto de dar nome a um equipamento público do projeto Maria Tereza. Eu vejo outros e acho ser legítimo, passando depois de minhas propostas e vindo para este plenário. O senhor pode me explicar”, provocou a vereadora.

Osório explicou que havia outro mesmo pedido de um colega dela, de autoria do vereador Ronaldo Cancão, do Republicanos, que não tinha conhecimento que teria proposta semelhante e no entanto, a Mesa estava ajustando o impasse.
“Eu informei ao vereador Ronaldo Cancão que já tinha a proposta de sua autoria e apenas por isso, dentro dos tramites normais da Casa, o projeto ainda não veio”, disse Osório

Cancão não gostou muito de ser citado e disse que entendia, alfinetando a colega, dizendo que se preparou para voltar ao parlamento municipal com equilíbrio. “O tempo me deu este equilíbrio e já abri mão para homenagear em outro equipamento”, disse.

Mas. entrou no debate a vereadora Maria Elena de Alencar, União Brasil, que não gostou nada dos termos citados por Cancão ao se referir ao questionamento de Rosarinha, e não mediu palavras para defender a colega.
“Não podemos permitirá aqui assédio moral de cunho político. Ninguém aqui veio mais preparado que outro e nem pode sair chamando uma colega de desequilibrada. Isso é violência política de gênero. Respeite Rosarinha que o mandato é dela. Se ela quiser renunciar, o mandato é dela. Desça do salto, Ronaldo”, rebateu Maria Elena.
As rusgas entre Rosarinha e Ronaldo Cancão já tinham iniciadas nos bastidores da Casa Plínio Amorim, com direito a bate-boca, dedo na cara, entre outros tipos de discussão, frisando que são todos da mesma bancada, a do prefeito Simão Durando, União Brasil.
“Não gostei de ser constrangida e de viver um verdadeiro assédio moral. Ninguém me colocou aqui nesta Casa. Eu não admito que calem a minha boca e aminha caneta”, disparou a vereadora Rosarinha Coelho que alega que seu mandato não pode ser colocado em segundo plano em detrimento de um capricho de uma pessoa que me percebe.
“Não irei me calar e não estou de brincadeira, principalmente como presidente da Comissão de Mulheres desta Casa”.